08/02/2020

Desejos de uma mulher timida parte 1

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Esse conto foi enviado por uma leitora do blog e é real. mudei nomes e locais para preservar sua identidade. por ser longo vou postar por partes. quem gostar da um joinha.



Paula



Paula decidiu por aquele emprego após suas consultas com a Dra Ellen. Seu caso de timidez estava afetando muito sua vida social e amorosa, seu marido já não a procurava como antes, o sexo era sempre morno devido a Paula não se soltar na hora do sexo. Embora amasse seu marido ela não se soltava totalmente e não se sentia à vontade na hora de suas relações mais intimas, inclusive no dia a dia não se sentia totalmente confortável, tudo devido a sua timidez exagerada.

Ao sair daquela consulta com Dra Ellen já se sentiu mais aliviada, pois sabia que poderia mudar, descobriu que sua timidez vinha de sua criação rígida dada pelos seus pais. O que ela teria que fazer seria ir devagar, aos poucos ir modelando a nova Paula, que segundo a Dra Ellen sempre existiu, mas está aprisionada por trás de sua timidez.
O trabalho seria em um bar, ela trabalharia durante a semana como balconista tendo contato direto com os clientes, isso a ajudaria a se soltar mais, pois sempre foi muito reservada e sozinha, assim poderia ir se remodelando.
No primeiro dia de trabalho ela recebeu seu uniforme, uma camisa branca de botões, uma saia um pouco acima do joelho revelando um pouco suas coxas daria um visual sexy. Paula não se sentiu bem colocando a roupa, na verdade quase saiu correndo do local, mas sua vontade de mudar prevaleceu e afinal de contas o trabalho era só para servir os clientes do bar, a roupa embora provocante seria apenas para dar um ar sensual as garçonetes, pois essa era a finalidade do bar, fazer com que seus clientes pudessem desfrutar de uma bela visão enquanto tomavam seus drinques durante a tarde.

O bar ficava num bairro nobre da cidade, era frequentado por advogados, juízes, promotores, empresário, negociadores, vendedores de carros, administradores entre outros homens da alta sociedade. O local era chique, mas não era um local de sexo, era um bar apenas para esses homens tomarem uns drinques e falar sobre negócios. Seria bom para Paula ter contato com esse mundo, pois ela tinha uma visão preconceituosa sobre pessoas de posse, ficava nervosa e embaraçada sempre que tinha contato com alguém assim, culpa da criação recebida de seus pais.
Os dias foram passando e Paula estava mais à vontade com o local e as pessoas. Em casa o diálogo com o marido começou a aumentar, ela tinha histórias para contar, tinham sobre o que conversar, o sexo já era feito com mais frequência, mas ainda morno por conta de suas limitações.

No trabalho tudo corre bem naquela tarde, Paula está debruçada sobre o balcão quando vê de relance um cliente entrar, se arruma no balcão quando vê melhor o cliente, um homem grande, vestindo um terno preto e uma gravata que combinava com sua camisa davam-lhe  um toque de elegância, mas o que chamou a atenção foi o corpo robusto, braços largos por baixo do terno, ela sentiu seu corpo arrepiar e uma sensação de aperto no peito quando olhou para rosto dele, tinha os olhos verdes e grandes, seus lábios eram carnudos e cabelos lisos e pretos davam uma aparência angelical aquele desconhecido, sem dúvidas era o homem mais lindo que já tinha visto em sua vida, era másculo e sensual ao mesmo tempo. As mulheres deveriam correr atrás dele, fariam qualquer coisa para terem o prazer de sua companhia, Paula sentiu que poderia ter um orgasmo só de vê-lo nu em sua frente, estava hipnotizada pela beleza daquele cliente.
Ele se aproximou estendeu a mão para ela se apresentando como André, Paula sentiu seu coração disparar quando sentiu as mãos macias e enormes daquele homem, sua timidez a fez ficar vermelha e gaguejar ao perguntar o que desejava, André pediu um uísque sem gelo, quando Paula virou-se para servi-lo foi surpreendida com o comentário: lindo sutiã disse ele revelando o sorriso mais lindo e entorpecente que ela já virá, Paula não entendeu de início o comentário, mas ele repetiu, seu sutiã é lindo, deveria trabalhar sem blusa, foi quando  com um frio na barriga ela olhou para baixo e percebeu sua camisa com dois botões soltos e uma parte de  seu sutiã a mostra, sentiu o seu rosto queimar de vergonha, um calor dominou seu rosto ela podia sentir que estava vermelha e constrangida com a situação, com rapidez fechou os botões enquanto gaguejando pedia desculpas para André. Ele de uma forma bem tranquila  e confiante apenas disse que adorou o que viu, e seria ótimo se ela trabalhasse sempre daquele jeito, pois assim ele passaria o dia admirando sua peça intima. Isso a deixou mais sem graça, Paula sabia que tinha que dizer algo, mas a voz não saia, apenas sorriu e se virou disfarçando fazer algo atrás do balcão. Ela ficou de costas para o balcão e pelo espelho ficou admirando a forma como André levava seu copo até a boca, se pegou pensando em uma reposta que poderia ter dado a ele após o comentário, pensou em mil coisas bonitas para dizer, se repreendeu por isso.  Porque ela só encontrava o que falar depois do caso acontecido? Perguntou para si mesma. Queria ter falado algo inteligente para aquele homem de corpo talhado pelos anjos e a única coisa que fez foi gaguejar. Se pegou imaginando abrindo os outros botões da blusa e revelando seu sutiã a ele, enquanto ele segurava seus seios com suas mãos macias e grandes, imaginou os lábios dele tocando seus seios e mordiscando seus mamilos por cima do sutiã, sua vagina pulsou, estava fantasiando com um desconhecido pensou ela, coisa que nunca havia feito, tentou se reprimir, mas a voz da Dra Ellen veio em sua mente dizendo: Não reprima seus sentimentos Paula, fantasie sexo,  então ela continuou com seu sonho acordada, sentiu um calor invadir o meio de suas pernas quando imaginou o membro de André entrando sem seu corpo.  Foi trazida de volta de seu sonho quando ouviu a voz de André se despedindo, ela virou-se e novamente sua voz não saiu, apenas acenou com a cabeça dando um sorriso. Ele não perdeu a oportunidade e fez mais um comentário: não sei o que foi mais encantador hoje, ver seu sutiã e fantasiar com seus seios ou ganhar esse sorriso lindo. Disse ele. Paula sorriu novamente e dessa vez conseguiu agradecer.
Ao chegar em casa naquela noite Paula ainda não tinha tirado André de sua mente, na realidade sentia um frio na barriga e uma pontada na vagina só de lembrar da frase dita por ele, ela não acreditava que um homem tão belo como aquele pudesse achá-la interessante. Mas no fundo Paula sabia que tinha seus atrativos.
No banho Paula não se conteve, fantasiou André envolvendo seus braços em volta de seu corpo, sua boca deslizando por ser pescoço, sutiã a amostra, suspirou enquanto sua mão corria pelo seu sexo sedento de sexo. Seus dedos esfregavam seu clitóris enquanto sua mente imaginava o belo homem segurando e mordiscando seus seios, um calor percorreu seu corpo e Paula gozou sentindo suas pernas amolecerem.
Após o banho ela foi conversar com o marido as coisas corriqueiras do dia, contou sobre seu dia, só não sobre André e ouviu sobre o dia dele, conversaram por algum tempo e ela o convidou para dormir, Paula estava excitada ainda, queria matar seu desejo, o tesão tomava conta de seu corpo, naquela noite ela sabia que seria diferente, deitou nua e esperou seu marido se deitar. Ao perceber a nudez de Paula ele ficou espantado, mas gostou, ela sem dar explicações o beijou e o virou de barriga para cima, subiu em seu tronco e foi descendo beijando até chegar ao seu pênis, colocou aquele mastro na boca e deu várias chupadas até perceber ele totalmente duro, tudo muito rápido ela agia com pressa, afoita, queria aquele membro dentro dela, se ajeitou de cócoras em cima de seu mastro e desceu lentamente fazendo o pênis de seu marido escorregar para seu interior, ela rebolava em cima e gemia, passava as mãos no peito dele, que gemia e dizia o quanto estava adorando o jeito dela, perguntou  o que tinha acontecido para ela estar tão excitada, nesse momento a imagem de André, sua boca maravilhosa, seu cheiro, seu toque aquele corpo enorme e másculo veio em sua mente ela gemeu alto e rebolando com mais tesão apenas disse que estava querendo mudar e ser mais ativa. A imagem de André não saia de sua cabeça, imaginou ele ali deitado  ela cavalgando em seu peito, fantasiava o membro de André dentro de si, estava quase gozando pensando em outro homem enquanto transava com seu marido, ele gemia, ela dominava a situação, subia e descia no falo de seu marido com rapidez, imaginava fazendo aquilo com André, falou baixinho para si mesma o nome dele, gozou na carne de seu marido imaginando ser a de André. Após seu orgasmo um sentimento de culpa a invadiu, como pode transar com seu marido pensado em outro homem, gozar pensando em outro?  Seu marido a fazia ter orgasmos incríveis, mas não como aquele não como o que teve pensando em André lhe possuindo, o sentimento de culpa se foi quando se lembrou da conversa com a Dra Ellen que disse-lhe certa vez que é comum amar uma pessoa e sentir tesão por outra, é natural fantasiar com outras pessoas.
Na manhã seguinte Paula se arrumava para o trabalho, não sabia o porquê, mas se viu olhando no espelho com seu melhor sutiã, sabia que André não o veria, mas seu subconsciente ansiava por aquilo, queria mostrá-lo.  Continua....
 

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