10/02/2020

Desejos de uma mulher tímida parte 2


Parte 2

No trabalho tudo ocorreu como sempre, clientes entrando e saindo, correria para atender os clientes, mas parecia que algo estava faltando, Paula vez ou outra olhava para a porta na esperança de ver André entrando, sabia que nada aconteceria caso ele aparecesse, mas mesmo assim estava ansiosa por vê-lo. Quase no fim do expediente, ela estava distraída lavando uma xícara quando aquela voz penetrou em seu ouvido causando um frio na barriga e um arrepio, sentiu seu corpo ferver ao mesmo tempo em que seu rosto queimava de vergonha, como se ele pudesse imaginar a noite de sexo que teve pensando nele.
Olá Paula- disse André com o sorriso que tinha o poder de enfeitiçar qualquer mulher.
- o, o, oi - gaguejou novamente Paula.
-Parece que tenho o poder de deixá-la tímida- disse ele com um olhar penetrante que a fez querer correr dali.
- Na realidade sou tímida – respondeu
- Comigo não precisa ficar tímida eu não mordo, a não ser mordidas de leve na orelha.
Paula sentiu seu sangue ferver, uma pontada fuzilou sua gruta, que só de ouvir aquilo ficou toda molhada. Que homem era aquele, que só com uma palavra a deixava tão excitada, seria capaz de ter um orgasmo naquele momento se ele a tocasse. Mas não pensou em nada para responder, queria ter dito que mordidas na orelha vindo dele não a assustava e sim a fariam delirar e ela não se responsabilizaria pelos seus atos, mas ao invés disso saiu apenas uma risadinha, que a fez sentir raiva de si mesma.
André pediu o mesmo drinque do dia anterior, enquanto bebia, perguntava a Paula sobre sua vida, do que gostava, onde morava, o assunto fluía bem, Paula já não se sentia tão nervosa, estava descontraída e já se dava ao luxo de fazer perguntas sobre André, a conversa ocorria de forma espontânea, nada atrapalhava, o bar estava quase vazio apenas dois cliente bebiam em uma mesa no canto sem se preocupar com o que acontecia em volta, Paula torcia para ninguém aparecer, queria conversar mais com André, estava solta, falaram sobre tudo, até que ele comentou sobre ter visto seu sutiã, disse ter fantasiado sobre ela naquela noite. Paula tremeu, sentiu-se importante, também tinha feito parte dos pensamentos dele, queria saber o que ele tinha fantasiado, queria contar que também meteu como uma louca pensando no seu corpo nu, mas a timidez não a deixou ir tão longe. André perguntou que tipo de sutiã ela estava usando naquele dia, estava curioso para saber, estava imaginando em sua mente o modelo e se ele a deixava sexy. Paula ficou sem graça seu rosto avermelhou, o frio na barriga voltou, André percebeu a timidez, mas continuou, ele parecia saber como deixá-la calma e como dominá-la com as palavras, pediu para que ela desabotoasse dois botões de sua blusa para que ele pudesse ver, Paula respondeu que não faria, mas no fundo estava morrendo de vontade fazer, ele insistiu para que ela fizesse, ela usou os clientes como desculpa André olhou para os lados e viu que os clientes não estavam notando os dois, Paula também percebeu que aquela desculpa não deu certo, ele insistiu dizendo que não conseguirá dormir caso não veja um pedacinho de sua peça intima. Ela quer mostrar, mas sua timidez não deixa não sebe como começar, maldita timidez pensa ela. 

Ele não desiste e diz para ela que na noite passada passou horas imaginando o sutiã que tinha visto e aquilo o fez fantasiar mais coisas a seu respeito a ponto de ficar excitado. Ouvindo essas palavras Paula sentia uma pontada em seu  sexo úmido de desejo, seu coração estava acelerado, sua vagina pulsava, imaginava aquele homem a possuindo ali mesmo, queria muito ter coragem de abrir a blusa, afinal pela manhã tinha colocado o melhor sutiã exatamente pensando nisso, mas era apenas uma fantasia pensava ela, André segurou suas mãos dizendo que não desistiria enquanto não visse seu decote aberto, ela suspirou com o toque daquela mão, seu corpo gemeu, que homem era aquele que fazia seu corpo vibrar só com um toque? Ela mais uma vez busca uma desculpa para si mesma: O que um homem como você  pode estar querendo com uma mulher tão sem graça como eu, não sou bonita, nem sexy, não sei manter uma conversa mais de um minuto sem gaguejar, aliás nem sei manter uma conversa. Disse ela para André, quando tentou continuar André colocou um dedo tapando seus lábios fazendo-a se calar, em seguida disse as coisas mais lindas que já tinha ouvido. – Não se menospreza menina, você é uma das mulheres mais lindas que já tive o prazer de conhecer, sua sensualidade pode mexer com a cabeça de qualquer homem. Seu corpo desperta os instintos  mais selvagens  de um homem, tu és linda, seu sorriso tem o poder de hipnotizar qualquer um , você é tão maravilhosa que poderia ter qualquer homem a qualquer hora, desde ontem ao vê-la, não penso em outra coisa a não ser em seu sorriso, seu colo descoberto revelando seu lindo sutiã, fico imaginando seus seios em minha mente, se não fosse casada te roubaria pra mim agora, te jogaria em minha cama e ficaria apenas admirando sua beleza.
Aquelas palavras entraram na mente de Paula entorpecendo seu corpo, seu sexo latejava, seu coração doía de alegria, se sentiu uma mulher maravilhosa, queria naquele momento tirar a roupa e se revelar para André, mas a timidez a invadia. Pensou em algo bonito para falar, mas só conseguiu dizer que tinha vergonha. Só quero que desabotoe dois botões disse ele, você não ficará nua, não precisa ter vergonha.

Paula virou de costas suas mãos tremulas subiu até o primeiro botão, soltando-o, o segundo foi solto revelando um pedaço de seu sutiã rosa. Ela abriu um pouco a blusa para que ele ficasse mais a mostra, olhou pelo espelho e viu os clientes no canto que nem percebiam o que acontecia no balcão, com o rosto em chamas de vergonha virou-se lentamente, revelando para André o que ele tanto queria. Ele olhou primeiro para seus olhos em seguida desceu seus olhos até o colo de Paula, ela sentiu um frio na barriga, lindo sutiã disse ele, com os olhos brilhando como os de uma criança quando ganham o tão sonhado presente. Você é maravilhosa, essa visão de uma parte de ti me fará ter sonhos e fantasias essa noite. Mesmo com toda sua timidez Paula estava muito excitada, sentia sua calcinha úmida de tanto tesão, tremia de nervoso e paixão, quando André levou uma mão até perto de seu seio e deslizou um dedo em seu pescoço descendo até a entrada de seu sutiã ela não resistiu e emitiu um suspiro alto, deixando-a ainda mais encabulada, mas o desejo era tanto que ela não pode evitar, tinha vontade que ele levasse a mão até dentro de seu sutiã e apertasse seus peitos, queria mais uma vez se  jogar em cima dele, sentir seu corpo cavalgando no dele. Paula foi trazida de volta com a voz de um cliente que da sua mesa pedia mais um drinque, ela se recompôs e com as pernas ainda tremulas foi atender ao pedido daquele homem, que sem querer havia acabado com seu momento mágico de fantasia.
Quando voltou André estava em pé no balcão, antes mesmo dela entrar ele a puxou para perto de seu corpo dando-lhe um beijo no rosto e falando baixo em seu ouvido que tinha sido lindo vê-la com aquele sutiã rosa. Disse que voltaria no dia seguinte para conhecer outra peça intima, mas dessa vez não iria pedir, era ela que teria que mostrar-lhe.  Ao sentir a voz dele em seu ouvido seu corpo se arrepiou. O toque dos lábios em seu rosto a vez responder sem pensar que se ele prometesse ir, ela colocaria seu sutiã mais sexy. Ele sorriu e saiu pela porta deixando a mostra aquelas costas enormes e másculas, quando saiu. Ela ainda ardia em desejo, desfaleceu ao lembra-se de sua boca próxima ao seu ouvido o cheiro dele impregnado em seu corpo a fazia quere tê-lo de volta naquele balcão, voltou sua atenção para sua carne embaixo da calcinha, sentiu ela coçar, pedir por carinho, atrás do balcão Paula desceu sua mão até sua vagina e por cima de sua saia começou a esfregá-la rapidamente, seu corpo adormeceu de prazer ela mexia com força em sua bocetinha toda molhada, segurava seu gemido para não chamar a atenção. Os homens sentados na mesa nem imaginava e ao menos percebiam que atrás daquele balcão a garçonete tímida estava tendo um orgasmo mexendo em seu sexo latejante de desejo.
Em casa naquela noite Paula  não deu trégua para seu marido, estava sedenta de sexo, queria matar o desejo que André despertará durante o dia, pediu para seu marido possuí-la sem que tirasse o sutiã rosa, ela gemeu, gritou, teve orgasmos intensos naquela noite fantasiando com o homem mais lindo que já havia conhecido. O homem que conseguia despertar seus instintos mais selvagens. Adormeceu pensando na promessa que fizerá a André. Tremeu e sentiu a barriga gelar ao lembrar que havia dito revelar-se para aquele desconhecido, mas que de alguma forma demonstrava a conhecer profundamente. Continua...
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08/02/2020

Desejos de uma mulher timida parte 1

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Esse conto foi enviado por uma leitora do blog e é real. mudei nomes e locais para preservar sua identidade. por ser longo vou postar por partes. quem gostar da um joinha.



Paula



Paula decidiu por aquele emprego após suas consultas com a Dra Ellen. Seu caso de timidez estava afetando muito sua vida social e amorosa, seu marido já não a procurava como antes, o sexo era sempre morno devido a Paula não se soltar na hora do sexo. Embora amasse seu marido ela não se soltava totalmente e não se sentia à vontade na hora de suas relações mais intimas, inclusive no dia a dia não se sentia totalmente confortável, tudo devido a sua timidez exagerada.

Ao sair daquela consulta com Dra Ellen já se sentiu mais aliviada, pois sabia que poderia mudar, descobriu que sua timidez vinha de sua criação rígida dada pelos seus pais. O que ela teria que fazer seria ir devagar, aos poucos ir modelando a nova Paula, que segundo a Dra Ellen sempre existiu, mas está aprisionada por trás de sua timidez.
O trabalho seria em um bar, ela trabalharia durante a semana como balconista tendo contato direto com os clientes, isso a ajudaria a se soltar mais, pois sempre foi muito reservada e sozinha, assim poderia ir se remodelando.
No primeiro dia de trabalho ela recebeu seu uniforme, uma camisa branca de botões, uma saia um pouco acima do joelho revelando um pouco suas coxas daria um visual sexy. Paula não se sentiu bem colocando a roupa, na verdade quase saiu correndo do local, mas sua vontade de mudar prevaleceu e afinal de contas o trabalho era só para servir os clientes do bar, a roupa embora provocante seria apenas para dar um ar sensual as garçonetes, pois essa era a finalidade do bar, fazer com que seus clientes pudessem desfrutar de uma bela visão enquanto tomavam seus drinques durante a tarde.

O bar ficava num bairro nobre da cidade, era frequentado por advogados, juízes, promotores, empresário, negociadores, vendedores de carros, administradores entre outros homens da alta sociedade. O local era chique, mas não era um local de sexo, era um bar apenas para esses homens tomarem uns drinques e falar sobre negócios. Seria bom para Paula ter contato com esse mundo, pois ela tinha uma visão preconceituosa sobre pessoas de posse, ficava nervosa e embaraçada sempre que tinha contato com alguém assim, culpa da criação recebida de seus pais.
Os dias foram passando e Paula estava mais à vontade com o local e as pessoas. Em casa o diálogo com o marido começou a aumentar, ela tinha histórias para contar, tinham sobre o que conversar, o sexo já era feito com mais frequência, mas ainda morno por conta de suas limitações.

No trabalho tudo corre bem naquela tarde, Paula está debruçada sobre o balcão quando vê de relance um cliente entrar, se arruma no balcão quando vê melhor o cliente, um homem grande, vestindo um terno preto e uma gravata que combinava com sua camisa davam-lhe  um toque de elegância, mas o que chamou a atenção foi o corpo robusto, braços largos por baixo do terno, ela sentiu seu corpo arrepiar e uma sensação de aperto no peito quando olhou para rosto dele, tinha os olhos verdes e grandes, seus lábios eram carnudos e cabelos lisos e pretos davam uma aparência angelical aquele desconhecido, sem dúvidas era o homem mais lindo que já tinha visto em sua vida, era másculo e sensual ao mesmo tempo. As mulheres deveriam correr atrás dele, fariam qualquer coisa para terem o prazer de sua companhia, Paula sentiu que poderia ter um orgasmo só de vê-lo nu em sua frente, estava hipnotizada pela beleza daquele cliente.
Ele se aproximou estendeu a mão para ela se apresentando como André, Paula sentiu seu coração disparar quando sentiu as mãos macias e enormes daquele homem, sua timidez a fez ficar vermelha e gaguejar ao perguntar o que desejava, André pediu um uísque sem gelo, quando Paula virou-se para servi-lo foi surpreendida com o comentário: lindo sutiã disse ele revelando o sorriso mais lindo e entorpecente que ela já virá, Paula não entendeu de início o comentário, mas ele repetiu, seu sutiã é lindo, deveria trabalhar sem blusa, foi quando  com um frio na barriga ela olhou para baixo e percebeu sua camisa com dois botões soltos e uma parte de  seu sutiã a mostra, sentiu o seu rosto queimar de vergonha, um calor dominou seu rosto ela podia sentir que estava vermelha e constrangida com a situação, com rapidez fechou os botões enquanto gaguejando pedia desculpas para André. Ele de uma forma bem tranquila  e confiante apenas disse que adorou o que viu, e seria ótimo se ela trabalhasse sempre daquele jeito, pois assim ele passaria o dia admirando sua peça intima. Isso a deixou mais sem graça, Paula sabia que tinha que dizer algo, mas a voz não saia, apenas sorriu e se virou disfarçando fazer algo atrás do balcão. Ela ficou de costas para o balcão e pelo espelho ficou admirando a forma como André levava seu copo até a boca, se pegou pensando em uma reposta que poderia ter dado a ele após o comentário, pensou em mil coisas bonitas para dizer, se repreendeu por isso.  Porque ela só encontrava o que falar depois do caso acontecido? Perguntou para si mesma. Queria ter falado algo inteligente para aquele homem de corpo talhado pelos anjos e a única coisa que fez foi gaguejar. Se pegou imaginando abrindo os outros botões da blusa e revelando seu sutiã a ele, enquanto ele segurava seus seios com suas mãos macias e grandes, imaginou os lábios dele tocando seus seios e mordiscando seus mamilos por cima do sutiã, sua vagina pulsou, estava fantasiando com um desconhecido pensou ela, coisa que nunca havia feito, tentou se reprimir, mas a voz da Dra Ellen veio em sua mente dizendo: Não reprima seus sentimentos Paula, fantasie sexo,  então ela continuou com seu sonho acordada, sentiu um calor invadir o meio de suas pernas quando imaginou o membro de André entrando sem seu corpo.  Foi trazida de volta de seu sonho quando ouviu a voz de André se despedindo, ela virou-se e novamente sua voz não saiu, apenas acenou com a cabeça dando um sorriso. Ele não perdeu a oportunidade e fez mais um comentário: não sei o que foi mais encantador hoje, ver seu sutiã e fantasiar com seus seios ou ganhar esse sorriso lindo. Disse ele. Paula sorriu novamente e dessa vez conseguiu agradecer.
Ao chegar em casa naquela noite Paula ainda não tinha tirado André de sua mente, na realidade sentia um frio na barriga e uma pontada na vagina só de lembrar da frase dita por ele, ela não acreditava que um homem tão belo como aquele pudesse achá-la interessante. Mas no fundo Paula sabia que tinha seus atrativos.
No banho Paula não se conteve, fantasiou André envolvendo seus braços em volta de seu corpo, sua boca deslizando por ser pescoço, sutiã a amostra, suspirou enquanto sua mão corria pelo seu sexo sedento de sexo. Seus dedos esfregavam seu clitóris enquanto sua mente imaginava o belo homem segurando e mordiscando seus seios, um calor percorreu seu corpo e Paula gozou sentindo suas pernas amolecerem.
Após o banho ela foi conversar com o marido as coisas corriqueiras do dia, contou sobre seu dia, só não sobre André e ouviu sobre o dia dele, conversaram por algum tempo e ela o convidou para dormir, Paula estava excitada ainda, queria matar seu desejo, o tesão tomava conta de seu corpo, naquela noite ela sabia que seria diferente, deitou nua e esperou seu marido se deitar. Ao perceber a nudez de Paula ele ficou espantado, mas gostou, ela sem dar explicações o beijou e o virou de barriga para cima, subiu em seu tronco e foi descendo beijando até chegar ao seu pênis, colocou aquele mastro na boca e deu várias chupadas até perceber ele totalmente duro, tudo muito rápido ela agia com pressa, afoita, queria aquele membro dentro dela, se ajeitou de cócoras em cima de seu mastro e desceu lentamente fazendo o pênis de seu marido escorregar para seu interior, ela rebolava em cima e gemia, passava as mãos no peito dele, que gemia e dizia o quanto estava adorando o jeito dela, perguntou  o que tinha acontecido para ela estar tão excitada, nesse momento a imagem de André, sua boca maravilhosa, seu cheiro, seu toque aquele corpo enorme e másculo veio em sua mente ela gemeu alto e rebolando com mais tesão apenas disse que estava querendo mudar e ser mais ativa. A imagem de André não saia de sua cabeça, imaginou ele ali deitado  ela cavalgando em seu peito, fantasiava o membro de André dentro de si, estava quase gozando pensando em outro homem enquanto transava com seu marido, ele gemia, ela dominava a situação, subia e descia no falo de seu marido com rapidez, imaginava fazendo aquilo com André, falou baixinho para si mesma o nome dele, gozou na carne de seu marido imaginando ser a de André. Após seu orgasmo um sentimento de culpa a invadiu, como pode transar com seu marido pensado em outro homem, gozar pensando em outro?  Seu marido a fazia ter orgasmos incríveis, mas não como aquele não como o que teve pensando em André lhe possuindo, o sentimento de culpa se foi quando se lembrou da conversa com a Dra Ellen que disse-lhe certa vez que é comum amar uma pessoa e sentir tesão por outra, é natural fantasiar com outras pessoas.
Na manhã seguinte Paula se arrumava para o trabalho, não sabia o porquê, mas se viu olhando no espelho com seu melhor sutiã, sabia que André não o veria, mas seu subconsciente ansiava por aquilo, queria mostrá-lo.  Continua....
 

30/01/2020

Casais de Marte


Por: Senhora Marte ASG


Somente quem faz parte entende como é sentir-se um alienígena quando um amigo, vizinho ou parente que não conhecem nada do mundo liberal descobrem sobre o estilo de vida que as pessoas desse meio levam.

No início ficam horrorizadas. fazem críticas, fazem piadas, falam pelas costas, se afastam, acreditam que a mulher e o homem vai sair dando em cima de todos, acreditam que a mulher dá para qualquer um basta ficar sozinha com o marido alheio e que o homem é um corno, então  a pessoa ou o casal viram “coisas ‘de outro mundo... Talvez de Marte.
Com o passar do tempo, caso as pessoas que tiveram seu segredo mais íntimo revelado  não se mostrem constrangidos ou não se importem com o que falam, então nesse caso começam as curiosidades por parte daqueles que criticam o meio sem ao menos saber do que se trata. ( Pelo menos com a gente foi exatamente assim. Quando a nossa família descobriu sobre nosso estilo de vida foi o maior acontecimento do ano. Pessoas se afastaram, outras ficaram com medo de perder os parceiros para nós, falavam pelas costas, enfim parecíamos alienígenas que vieram para a terra com o propósito de copular com maridos e esposas apenas para acabar com suas vidas cheia de amor e felicidade conjugal. Teve até um amigo do JSP que até veio em casa num momento que eu estava sozinha e deu em cima de mim, com a minha recusa ele se mostrou incrédulo e decepcionado, disse que por eu ser liberal pensou que rolaria algo. Bem nem preciso dizer que corri com ele de casa. Enquanto ele implorava para eu não contar para e esposa dele nem para meu marido. Para  JSP contei, mas pra esposa não disse nada , até porque sabemos em quem ela iria acreditar não é mesmo?). Mas enfim, continuando...

-Como é participar disso? vocês não sentem ciúmes? Mas todos têm que ficar pelados? vocês transam com todo mundo? E mais uma infinidade de perguntas sobre o assunto, até chegar à revelação: Morro de curiosidade dizem uns, morro de vontade, dizem outros, mas meu parceiro(a) jamais toparia, queria conhecer um dia, mas acho que só tem pessoas lindas nesse meio.

Então através desses relatos vemos que um número grande de pessoas tem a fantasia nem que seja de conhecer o mundo liberal. entendemos então que muitas pessoas que criticam queriam conhecer como é a vida de um casal de Marte. 
Participar do mundo liberal, quando a pessoa está preparada e de mente aberta, é algo muito prazeroso quando se trata de diversão. As experiências são únicas e inesquecíveis, além de conhecer pessoas muito legais e divertidas.
Quanto ao ciúmes é mais complicado, pois mesmo há anos praticando swing, ménage ou qualquer outro tipo de interação sexual entre várias pessoas , vez ou outra rola ciúmes sim, é algo comum, às vezes um se empolga e não dá a atenção devida ao parceiro o deixando meio de lado, mas nada que uma conversa depois não resolva. Mas claro, se você que está lendo isso agora tem vontade de entrar nesse mundo, saiba que no início o ciúme vem mesmo. Apenas o tempo faz a pessoa passar a controlar o sentimento.


Os casais desse mundo geralmente conversam abertamente, portanto conseguem controlar esse sentimento, pois entendem que ninguém está ali para roubar o parceiro um do outro. Geralmente os praticantes estão juntos há bastante tempo e têm uma relação de amor e cumplicidade muito grande, então não é o sexo casual que vai fazer isso acabar.
Obviamente casais que estão com a relação muito ruim, quando  já não há mais amor por parte dos dois um dos dois, nesse caso, se decidirem entrar nesse mundo para salvar a relação, estarão cometendo um grande erro, pois tudo levará ao rompimento, mas não foi por causa do mundo liberal e sim já estavam com a relação acabada só não queriam aceitar.

Em contra partida se o casal ainda se ama, porém a rotina, o dia dia, os problemas da vida fizeram com que a relação esfriasse, o mundo liberal então é a melhor indicação para apimentar a relação.

Em uma balada liberal ou festa liberal (muito comum os casais fazerem festas fechadas e não em clubes) ninguém precisa ficar pelado e transar com todos, na verdade nada é obrigatório e o respeito é muito grande, até mais que em baladas e festas normais. Nós mesmo fomos durante um ano em casas de swing antes de termos nossa primeira experiência (conto depois como foi). Durante esse tempo a gente bebia, dançava, conversava com outros casais, solteiros e solteiras, porém nunca fomos pressionados a nada.  Quando decidimos fazer algo, foi sem pressão e no nosso tempo.

Ao contrário de que se imagina as pessoas do meio liberal não são beldades com corpos esculturais e sim pessoas normais, pessoas comuns que vemos no nosso dia a dia no supermercado, restaurante, igreja, as vezes trabalhamos com pessoas que praticam swing e não sabemos. Podemos até ter amigos do meio e não saber ainda. Isso mesmo, você que está lendo, você mesmo pode ter em seu circulo praticantes de swing, ménage ou outro tipo de aventura sexual e nem sabe. Não é algo que contamos para todos.




Mas para finalizar. Podemos até dar essas repostas para as pessoas que nos questionam ao descobrirem do nosso estilo de vida, mas para conhecer mesmo e ter a ideia real do sentimento de estar nesse meio somente indo conhecer, pois não há como descrever com palavras tudo que sentimos ao adentrar nesse mundo. Se tem vontade de conhecer, não se acanhe, converse com o parceiro sem medo, faça o convite, explique como funciona e parta numa viagem para também quem sabe se tornar um casal de Marte.